Substituição de importações, em economia é um processo que leva ao aumento da produção interna de um país e a diminuição das suas importações. Ao longo da história econômica mundial, os processos de substituição de importações foram desencadeados por fatores políticos ou econômicos, e foram resultado de ações planejadas ou imposição das circunstâncias.
O processo de substituição de importações, quando fruto de politica economica é geralmente obtido por controle de taxas de importação e manipulação da taxa de câmbio.
Entre as décadas de 60 e 70, a (CEPAL) defendia que o desenvolvimento das economias do terceiro mundo passava pela adoção da política de substituição de importações. Esta política permitiria a acumulação de capitais internos que poderiam gerar um processo de desenvolvimento auto-sustentável e duradouro.
No Brasil, após a crise de 29 a política de substituição de importações foi implementada com o objetivo de desenvolver o setor manufatureiro e resolver os problemas de dependência de capitais externos.
Muitos analistas acreditam que a recente fase de prosperidade das economias asiáticas é resultado da adoção de políticas que estimularam a substituição de importações e que permitiram o desenvolvimento de uma indústria voltada para a exportação...
A substituição das importações se refere a um modelo de planejamento a favor da industrialização tardia de caráter meramente capitalista. Foi implantado em muitos países da América latina. Cabe ressaltar que, em cada país, o modelo apresenta particularidades internas, referentes aos (não muito) diferentes contextos político-sociais. Suas principais idéias são "Produzir internamente tudo aquilo que antes era importado ou aquilo que iríamos importar".
Tais países viram na industrialização por substituição de importações a grande chance para evoluírem tecnológica e socialmente, pois seus políticos apostavam que o Estado poderia investir em obras de infraestrutura saneamento básico , melhorias paliativas na educação, saúde, segurança, transporte público, ou seja, preparar espaços geográficos - cidades e regiões metropolitanas - para as futuras empresas que se instalariam na Grandes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte etc.
Aproveitando para explorar uma grande quantidade de mão-de-obra barata e desqualificada, as transnacionais se instalaram e se beneficiaram de políticas de isenção de tributos, sem a pressão de sindicatos , leis ambientais ou conflitos étnicos. Tais países, grande territorialmente e ricos em recursos minerais e energeticos, conseguiram avançar tecnologicamente mas ficariam à mercê das decisões externas do FMI e do Bird e das oscilações do mercado externo que ditavam de fora os passos para o tratamento das políticas sociais
De fato, foi um período de crescimento econômico destes países e de grande avanço tecnológico, apesar da presença de ditadura. Mesmo assim, não foi suficiente para proporcionar uma efetiva redução dos índices de desigualdades sociais internas. Um bom exemplo disso é o Brasil que ainda enfrenta grandes diferenças entre as regiões norte - nordeste e sudeste-sul.
Países como Brasil e México alcançaram um nível de desenvolvimento econômico e tecnológico suficiente para serem classificados como paises subdesenvolvido industrializados tardiamente e com grandes desigualdades sociais e alto custo ambiental.
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