A epirogênese atinge vastas áreas continentais de forma lenta, ocasionando regressões e transgressões marinhas. Ela acontece em função de acomodações isostáticas entre a costa continental e a astenosfera.
Esta se diferencia-se da orogenese que ocorre em áreas estreitas e longas, onde são formadas as cordilheiras sendo causadas pelo processo de convergência de duas placas tectônicas A epirogênese atinge áreas continentais formando arqueamentos, intumescências ou abaciamentos de grandes conjuntos geológicos. Os arqueamentos podem ser maiores num ponto e menores em outros, assim como podem haver levantamentos em um lugar e rebaixamentos em outros. A lentidão desses movimentos dificulta seu reconhecimento, carecendo-se também de um ponto de referência fixo que possibilite a mensuração de extensão do fenômeno.
As principais análises da epirogênese são feitas à beira do mar, porque, além de o nível do mar poder ficar fixo por muito tempo, seus movimentos de subida e descida já são bem conhecidos.
Soerguimento
Ocorre devido a:
- O encontro de duas placas continentais, na orogênese, pode provocar grandes arqueamentos positivos no ante país, levando movimentos a epirogenético.
- Remoção da cobertura de gelo em épocas interglaciais.
- Processo de denudação das áreas cratonizadas continentais.
Subsidência
Ocorre devido a:
- Cobertura por gelo em épocas glaciais.
- Cobertura por grande quantidade de materiais magmáticos oriundo de vulcanismo como depósitos de lavas, cinzas e material piroclástico.
OBS: subsidência local pode ocorrer devido ao rebaixamento do lençol freático ou por abatimento do terreno em regiões de rochas calcárias, mas não são chamadas de epirogenéticas, pois são devidas à acomodação do material local, não atingindo grande profundidade e a litosfera como um todo e sem a interveniência da astenosfera.
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