A Doutrina Brejnev, chamada também de Teoria da Soberania Limitada, ou simplesmente Brejnevismo foi um conjunto de teorias socialistas criado por Leonid Ilitch Brejnev (1906-1982), em adaptação, revisionismo, e modernização do Marxismo-leninismo, para governar a União Soviética, tanto na política externa quanto internamente, durante a segunda metade do século, uma vez que a Rússia havia mudado muito desde as teorias de Lênin, e muito mais ainda desde as teorias de Marx e Engels. Esta doutrina também é considerada "neo-stalinista", por ser expansionista, agressiva, defender o culto da personalidade e a burocracia no estado. A doutrina fora primeiramente utilizada em 1968, durante as manifestações democráticas e libertárias na Tchecoslováquia, durante a chamada "Primavera de Praga", pois entre outras coisas, defende a hegemonia soviética no mundo comunista. Na prática, a doutrina limitou a independência de partidos comunistas em todo o mundo, não permitiu a saída de qualquer estado do Pacto de Varsóvia, estabeleceu o monopólio político do Partido Comunista, elevou o nível econômico das massas, a população inteira se encontrava no patamar da classe média americana, em exceção de 2,5% do povo, que estava abaixo deste nível; apenas 1,5% da população estava abaixo do nível de pobreza. Esta doutrina, apesar de envocar a paz, causou diversas guerras em nome da hegemonia soviética, entre elas se encontram as bem sucedidas revoluções socialistasem Angola e Moçambique, a invasão do Afeganistão a pedido do governo, a Guerra do Vietnã, o apoio à Indira Gandhi na Guerra do Paquistão, contra os Estados Unidos e China, e outros golpes fracassados em demais localidades (Belize, Guatemala, Congo, Benim e outros).
Leonid Brejnev, o criador da Doutrina Brejnev
Diante do movimento Primavera de Praga, Leonid Brejnev criou a doutrina, na qual defendia principalmente, entre outras coisas, que um Estado socialistapoderia interferir nos assuntos de outro Estado, com a finalidade de preservar o socialismo. Ele acreditava, que o país deveria intervir nos assuntos internos de seus aliados, acabar com a corrupção e privilégios de membros do partido, bloquear correntes ideológicas contrárias ao comunismo, e invadir os inimigos se necessário. Com esta doutrina, Brejnev transformou a URSS em uma das maiores potências militares do mundo, com o maior grau de poder e influência, além de ter levado seu povo à um alto grau de bem-estar socialista jamais visto em seu país, mas ao mesmo tempo, ao fim de seu mandato, e já com a saúde debilitada, mergulhou em uma crise tão profunda e sem precedentes, que acabou deixando aos seus sucessores uma verdadeira bomba na economia, Iuri Andropov e Konstantin Chernenko fizeram uma boa administração em relação a crise econômica no país, que se recuperava bem, mas a posse do poder soviético nas mãos do revisionista e ainda jovem e inexperiente Mikhail Gorbachov, que quando ministro da agricultura durante o governo Brejnev percebeu que era necessária uma mudança profunda na economia, representou um perigo na gestão do país, que apenas se endividou ainda mais e que em meio a revoltas e manifestações populares, precisou usar do capitalismo para se salvar.[3] Na década de 70, devido ao alto custo dos armamentos e de um atraso tecnológico crescente, enfrentou uma paralisação no crescimento econômico da URSS; mesmo assim, em 1979, ordenou a invasão doAfeganistão, numa primeira investida fora dos países do Pacto de Varsóvia, que se transformou numa espécie de Vietnã soviético, durando os combates até 1989, em plena Era Gorbatchev. Ela foi usada pelos dois sucessores de Brejnev em seus breves governos, o de Andropov e de Thernenko, e mais tarde substituída por uma doutrina extremamente contraria e infiel ao pensamento de Brejnev, a Doutrina Sinatra, derivada da canção do artista "My Way" (Meu Rumo), enfatizando que cada país deveria seguir seu próprio rumo.
Leonid Brejnev, o criador da Doutrina Brejnev
Diante do movimento Primavera de Praga, Leonid Brejnev criou a doutrina, na qual defendia principalmente, entre outras coisas, que um Estado socialistapoderia interferir nos assuntos de outro Estado, com a finalidade de preservar o socialismo. Ele acreditava, que o país deveria intervir nos assuntos internos de seus aliados, acabar com a corrupção e privilégios de membros do partido, bloquear correntes ideológicas contrárias ao comunismo, e invadir os inimigos se necessário. Com esta doutrina, Brejnev transformou a URSS em uma das maiores potências militares do mundo, com o maior grau de poder e influência, além de ter levado seu povo à um alto grau de bem-estar socialista jamais visto em seu país, mas ao mesmo tempo, ao fim de seu mandato, e já com a saúde debilitada, mergulhou em uma crise tão profunda e sem precedentes, que acabou deixando aos seus sucessores uma verdadeira bomba na economia, Iuri Andropov e Konstantin Chernenko fizeram uma boa administração em relação a crise econômica no país, que se recuperava bem, mas a posse do poder soviético nas mãos do revisionista e ainda jovem e inexperiente Mikhail Gorbachov, que quando ministro da agricultura durante o governo Brejnev percebeu que era necessária uma mudança profunda na economia, representou um perigo na gestão do país, que apenas se endividou ainda mais e que em meio a revoltas e manifestações populares, precisou usar do capitalismo para se salvar.[3] Na década de 70, devido ao alto custo dos armamentos e de um atraso tecnológico crescente, enfrentou uma paralisação no crescimento econômico da URSS; mesmo assim, em 1979, ordenou a invasão doAfeganistão, numa primeira investida fora dos países do Pacto de Varsóvia, que se transformou numa espécie de Vietnã soviético, durando os combates até 1989, em plena Era Gorbatchev. Ela foi usada pelos dois sucessores de Brejnev em seus breves governos, o de Andropov e de Thernenko, e mais tarde substituída por uma doutrina extremamente contraria e infiel ao pensamento de Brejnev, a Doutrina Sinatra, derivada da canção do artista "My Way" (Meu Rumo), enfatizando que cada país deveria seguir seu próprio rumo.
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