terça-feira, 13 de junho de 2017

Neomalthusianismo

Teoria Neomalthusiana ou Neomalthusianismo é uma teoria demográfica desenvolvida a partir da reelaboração das ideias do pensador inglês Thomas Malthus (1736-1834). Essa perspectiva, em linhas gerais, preconiza a difusão de medidas governamentais para intensificar o controle do crescimento da população, principalmente em países considerados subdesenvolvidos ou periféricos. 

Thomas Malthus, em sua obra Ensaio Geral sobre a População, argumentava que a relação entre a quantidade de habitantes no mundo era desproporcional à quantidade de alimentos e recursos naturais disponíveis, de modo que o crescimento populacional seria muito mais intenso que o crescimento produtivo. No entanto, Malthus não defendia o controle populacional comandado pelo Estado e, muito menos, por meio da adoção de métodos contraceptivos, em uma perspectiva conhecida como malthusianismo.

Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por aquilo que se concebeu por explosão demográfica, quando a população mundial começou a aumentar de maneira vertiginosa. Essa taxa de crescimento manteve-se ativa principalmente nos países subdesenvolvidos, em que a população passou a contar, gradativamente, com melhorias sanitárias que possibilitaram a elevação da expectativa de vida. 

Por esse motivo, muitos passaram a temer que as previsões de Malthus pudessem, de certo modo, concretizar-se com um eventual caos proporcionado pelo crescimento vertiginoso da população mundial. Em razão disso, muitos passaram a defender a utilização de métodos contraceptivos, afirmando que o nível de desenvolvimento das nações estaria relacionado com o crescimento das taxas de fecundidade.

Portanto, a teoria Neomalthusiana propunha o resgate dos ideais de Malthus com o diferencial de que o Estado deveria estabelecer medidas de controle do crescimento da população, principalmente pela disseminação de métodos anticoncepcionais. Para os neomalthusianos, o desenvolvimento da qualidade de vida e da economia de um país ou região perpassa necessariamente pelo controle da população. Eles apontam que as causas da miséria da população mais pobre são, entre outros fatores, associadas com o elevado número de filhos por família. 

Apesar dessa perspectiva ser atualmente muito contestada na Geografia, na Sociologia e nos estudos demográficos, ela foi (e ainda é) muito presente em políticas públicas de inúmeros países, a exemplo do Brasil. Em muitos casos, pílulas anticoncepcionais ou camisinhas são distribuídas gratuitamente ou a preços muito baixos. Na Índia, por exemplo, adotou-se, até mesmo, medidas de esterilização da população em algumas regiões. Soma-se a isso a divulgação na mídia do planejamento familiar com a ideia de que a família ideal é composta basicamente por, no máximo, dois filhos por casal.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Olá pessoas

Um pouco ocupado com meu livro. Depois dou mais novidades. AS ASMAS VÃO VIRAR LIVRO. Segue la no Twitter @mateuusao

domingo, 29 de janeiro de 2017

Fordismo

Que 

O que é 

 

Fordismo é um sistema de produção, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford, cuja principal característica é a fabricação em massa. Henry Ford criou este sistema em 1914 para sua indústria de automóveis, projetando um sistema baseado numa linha de montagem.

 

Objetivo do sistema

 

O objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior número possível de consumidores. Desta forma, dentro deste sistema de produção, uma esteira rolante conduzia a produto, no caso da Ford os automóveis, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção.

 

O fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas espécies. 

 

Declínio do fordismo 

 

Na década de 1980, o fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente. O Toyotismo, surgido no Japão, seguia um sistema enxuto de produção, aumentando a produção, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.

 

Fordismo para os trabalhadores 

 

Enquanto para os empresários o fordismo foi muito positivo, para os trabalhadores ele gerou alguns problemas como, por exemplo, trabalho repetitivo e desgastante, além da falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional. O sistema também se baseava no pagamento de baixos salários como forma de reduzir custos de produção.

 

Dica de filme:

 

- Um filme interessante que aborda o fordismo é “Tempos Modernos”, produzido e estrelado por Charles Chaplin. O filme faz uma crítica ao sistema de produção em série, além de mostrar a combalida economia norte-americana após a crise econômica de 1929.

Texto retirado da internet