terça-feira, 11 de outubro de 2016

La niña

La Niña (“a menina” em espanhol) é um fenômeno oceânico-atmosférico caracterizado pelo resfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, ou seja, suas características são opostas as do El Niño (aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico).

O fenômeno La Niña caracteriza-se pela intensificação dos ventos alísios, que sopram na faixa equatorial de leste para oeste. Com a intensificação dos ventos, uma quantidade maior que o normal de águas quentes se acumula no Pacífico Equatorial Oeste, enquanto no Pacífico Leste, próximo ao Peru e Equador, verifica-se a presença de águas mais frias, causando um aumento no desnível entre o Pacífico Ocidental e Oriental.

O aumento na intensidade dos ventos alísios provoca intensificação dos movimentos de ressurgência (subida das águas profundas e frias para as camadas superficiais do oceano) no lado leste do Pacífico Equatorial, junto à América do Sul. Essas águas profundas sobem carregadas de nutrientes e micro-organismos que vão servir de alimento para os peixes, atraindo cardumes para as águas superficiais e favorecendo a pesca.

As águas quentes que ficam “represadas” mais a oeste do Pacífico geram evaporação e consequentemente ocorre formação de nuvens de chuva, que geram a célula de circulação de Walker (o ar quente sobe no Pacífico Equatorial Central e Oeste e desce no Pacífico Leste, junto à costa oeste da América do Sul), que fica mais alongada em anos de La Niña.

Em geral, o fenômeno La Niña ocorre em intervalos de 2 a 7 anos, com duração de 9 a 12 meses, com alguns poucos episódios persistindo por mais que 2 anos. Em geral, episódios de La Niña ocorreram em menor frequência que o El Niño durante as últimas décadas.

Assim como o El Niño, o La Niña também interfere na circulação geral da atmosfera, provocando mudanças nas condições climáticas de várias regiões. Na Colômbia e Austrália as chuvas se tornam abundantes, podendo causar enchentes. Ocorre diminuição das chuvas no oeste da Argentina e do Chile, no Peru, Paraguai e Equador.

No Brasil, os efeitos são diferentes daqueles provocados pelo El Niño. Em anos de La Niña ocorrem chuvas mais abundantes no norte e leste da Amazônia, com consequente aumento na vazão dos rios da região, causando enchentes. No Nordeste também ocorre um aumento de chuvas, o que é benéfico para a região semiárida. Na região Sul observa-se a ocorrência de secas severas e aumento das temperaturas, prejudicando as atividades agrícolas da região. No Sudeste e Centro-Oeste os efeitos são imprevisíveis, podendo ocorrer secas, inundações e tempestades.

El niño

El Niño é um fenômeno climático de escala global. Caracteriza-se pelo aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico, predominantemente na sua faixa equatorial. Ocorre em intervalos médios de 4 anos. Esse aquecimento é geralmente observado no mês de dezembro, próximo ao Natal, por isso recebeu o nome de “El Niño”, em referência ao “Niño Jesus” (Menino Jesus), que foi dado por pescadores peruanos.

Em anos sem a presença do El Niño, os ventos alísios sopram de leste para oeste, acumulando água quente na camada superior do Oceano Pacifico perto da Austrália e Indonésia. Como as águas do oceano no Pacífico Oeste são mais quentes, há mais evaporação e formam-se nuvens numa grande área. Para haver formação de nuvens o ar teve que subir. Nos níveis superiores da atmosfera os ventos sopram de oeste para leste, assim o ar frio desce no Pacífico Leste (junto à costa oeste da América do Sul), completando a circulação atmosférica de grande escala chamada “Circulação de Walker.”

Os ventos alísios, junto à costa da América do Sul, favorecem um fenômeno chamado de ressurgência: a água fria do fundo do oceano flui para a superfície carregando nutrientes e micro-organismos que servirão de alimento para os peixes, permitindo o surgimento de uma cadeia alimentar nessa região.

Em anos de El Niño, ocorre enfraquecimento dos ventos alísios, fazendo com que a camada de águas superficiais quentes do Pacífico se desloque ao longo do Equador em direção à América do Sul. Há um deslocamento da região com maior formação de nuvens e a célula de circulação de Walker fica bipartida. Podem ser observadas águas quentes em praticamente toda a extensão do Oceano Pacífico Equatorial. Esse fenômeno interfere na circulação geral da atmosfera.

De acordo com a intensidade, o El Niño pode ser fraco, moderado ou forte. As anomalias climáticas associadas a esse fenômeno são desastrosas e provocam sérios prejuízos econômicos e ambientais.

No Brasil esse fenômeno causa um grande aumento de chuvas na região Sul, o que pode acarretar prejuízos aos agricultores. Na região Norteocorre redução de chuvas nos setores norte e leste da Amazônia, levando ao aumento significativo de incêndios florestais. No Nordeste também ocorre diminuição das chuvas, sendo que no Sertão nordestino essa diminuição pode alcançar até 80% do total médio do período chuvoso. Ocorre também aumento nas temperaturas do Sudeste e Centro-Oeste.

Grandes secas na Índia, Austrália, Indonésia e África são causadas por esse fenômeno. No Peru, Equador e no meio oeste dos Estados Unidos ocorrem enchentes. Na Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Guina Francesa as chuvas são reduzidas, com exceção da costa da Colômbia que recebe intensas chuvas.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Collor - FHC e o Neoliberalismo

Era Collor. 

Durante toda a campanha, Collor acusou Lula de querer confiscar o dinheiro das cadernetas de poupança. Pois assim que assumiu a presidência, ordenou que o dinheiro das poupanças fosse bloqueado. Ninguém poderia sacar além de uma certa quantia e o governo só devolveria o dinheiro depois de um ano, em prestações.

A ministra Zélia Cardoso de Mello comandava as mudanças econômicas. Ela acabou com o cruzado e fez a moeda voltar a ser o cruzeiro; os preços foram congelados, embora os aluguéis, as mensalidades escolares e a tarifas elétricas continuassem sendo reajustados; foram extintos o IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool) e o IBC (Instituto Brasileiro do Café), tidos como empresas estatais que só serviam para atrapalhar agricultura.

O projeto econômico do governo Collor era apoiado no neoliberalismo. Segundo Fernandinho e Zélia, este seria o caminho para o país ingressar no Primeiro Mundo. Vamos entender como é que o neoliberalismo apareceu no mundo?

O capitalismo vivia uma profunda transformação desde a crise internacional de 1973. Em primeiro lugar, as empresas multinacionais passaram a ser responsáveis pela maior parte do volume de produção e comércio do mundo. O que significa que os investimentos no estrangeiro eram cada vez maiores e a economia se tornava globalizada: um produto poderia ser feito com peças vindas, por exemplo, do México, Sri Lanka, Japão e Itália, para ser vendido em todos esses países.

Em segundo lugar, o volume de capital gerado pelas empresas particulares superou o que estava nas mãos do Estado, o que certamente revelava a inferioridade econômica do governo diante dos grandes monopólios e incentivava a privatização de empresas estatais.

Em terceiro lugar, a concorrência entre a Europa ocidental, os EUA e o Japão exigiu um aumento de eficácia na produção e uma busca frenética por novos mercados. Em resposta a essas exigências, aconteceu a afirmação dos setores de serviços de alta tecnologia (informática, tele comunicações, robótica, engenharia genética, química fina) e a reestruturação das empresas (técnicas administrativas de reengenharia cortando o número de empregados, controle de qualidade, computadores e robôs substituindo mão-de-obra, terceirização, isto é, empresas que encerram determinadas sessões e passam a contratar outras empresas para fazer aquele serviço).

Desde a crise de 1929 que o Estado capitalista se intrometia fortemente sobre a economia. Receitas do economista J. M. Keynes para estimular o crescimento e evitar os desarranjos do mercado. Depois da Segunda Guerra, o keynesianismo levou ao Welfare State, o Estado do bem-estar. Mas a crise de 1973 e as mudanças que nós relatamos acima, deram voz a economistas como Milton Friedman e Friedrich Hayek, que atacavam violentamente as idéias keynesianas. Assim, nos anos 80, Keynes saiu da moda e os países desenvolvidos começaram a seguir o neoliberalismo. Os primeiros “heróis” neoliberais foram o presidente Ronald Reagan (EUA) e a primeira-ministra Margareth Thatcher (Inglaterra), verdadeira heroína de Collor (o que ela fazia o deixava muito doidão). Quase todo o mundo desenvolvido seguiu suas receitas, menos o Japão.

A idéia básica do neoliberalismo é a de que, se os homens tiverem total liberdade para investir e lucrar, chegarão a um desenvolvimento do mercado capitalista que beneficiará a toda sociedade. Vamos ver como:



1. Os neoliberais acham que o Estado não deve se intrometer sobre a economia. Por isso defendem a privatização, ou seja, as empresas e bancos estatais seriam todos vendidos para as empresas particulares. Num segundo passo, seriam privatizados os hospitais públicos, a assistência social (aposentadoria e planos médicos seriam feitos por empresas privadas especializadas, que receberiam mensalidades das pessoas interessadas) e as universidades do governo.



2. Os impostos cobrados sobre os ricos devem ser menores. Aumentariam as diferenças sociais mas, em compensação, argumentam os neoliberais, sobraria mais dinheiro para os ricos investirem na economia, resultando, a médio prazo, em mais empregos e melhores salários.



3. As duas medidas anteriores se ligam ao corte nos gastos públicos. Nem investimentos em empresas estatais nem gastos sociais.



4. Desregulamentação da economia. Facilidades absolutas para o vale-tudo capitalista. Isso inclui abertura para as importações (baixas taxas alfandegárias) e o fim do controle do governo sobre as operações financeiras. No mundo inteiro estão se formando livres mercados, como o da União Européia, o Nafta (Canadá, EUA, México), o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai) e as ligações entre o Japão e os Tigres Asiáticos (Coréia do Sul, Hong Kong, Formosa).



5. Facilidade para contratar e demitir mão-de-obra, tornando as empresas mais ágeis. Isso significa abolir leis de proteção trabalhista. Os sindicatos podem protestar. Neste caso, um dos objetivos do neoliberalismo é destruir o poder dos sindicatos operários.



6. Estímulos para os investimentos de capital estrangeiro. A economia do planeta está se tornando multinacional.



Os neoliberais defendem um regime político liberal, ou seja, com eleições decentes, liberdade de imprensa, pluripartidarismo. Acontece que neoliberalismo econômico não é a mesma coisa que liberdade política. Foi o caso do Chile, que já nos anos 80 aplicava as receitas neoliberais, mas dentro de uma das piores ditaduras militares que o continente já conheceu (a do general Pinochet).

Sem dúvida alguma, Collor foi o primeiro e é o principal responsável por “rolado a bola” do neoliberalismo em nosso país. Foi ele quem combateu leis nacionalistas que controlavam os negócios das empresas estrangeiras no Brasil e quem iniciou um programa consistente de venda das empresas estatais. Ao se recusar a pagar aposentadorias melhores, Collor também mostrava seu empenho em adotar a idéia neoliberal de cortar brutalmente os gastos do governo com programas sociais. Tudo isso, dizia ele, faria o Brasil entrar no Primeiro Mundo.

Enquanto o país esperava para entrar no Primeiro Mundo, Collor tratou ele mesmo de ir para lá fazer umas comprinhas no seu estilo de consumidor yuppie: gravatas Hermès, uísque Logan 12 anos, malas Louis Vuitton. O governo mandou liberar as importações, abaixando as tarifas alfandegárias: foi a partir de Collor que o país foi invadido pelos produtos estrangeiros, de eletrodomésticos a queijos franceses, de quinquilharias coreanas a vinhos alemães. Os automóveis nacionais foram xingados de “carroças” e esperava-se que a abertura para os importados criasse concorrência, o que forçaria as multinacionais do Brasil a melhorar a qualidade de seus produtos. Havia um fundo de verdade nisso tudo. Além do mais, puxa, graças a Collor, qualquer favelado já tinha o direito de comprar automóveis Mercedes Benz, telefone celular e gel para passar no cabelo.

O presidente era um Indiana Jones tupiniquim. Adorava a imagem de esportista, de atleta que tudo pode. Parecia que todos os problemas seriam facilmente resolvidos porque o homem do Planalto possuía a sutileza de um lutador de caratê e a inteligência de um fanático por jet-ski. O segredo para disparar a economia era o mesmo usado para acelerar uma moto Kawasaki 1000. Enquanto isso, o povo competindo na raia, na modalidade “disputa por uma migalha de comida”.



Da cozinha para a cama


Quando Zélia pegou “emprestado” o dinheiro das poupanças, ela tinha em mente duas coisas. Primeiramente, o governo estaria com dinheiro em caixa, não precisando emitir papel-moeda para cobrir seus gastos. Depois, as pessoas, sem a grana da poupança, deixariam de comprar. Como as vendas cairiam, a tendência seria a queda dos preços. As duas coisas ajudariam a abaixar a inflação.

Acontece que deu tudo errado. Caindo as vendas, claro, os empresários trataram de diminuir a produção. Com isso, as pessoas eram despedidas. Recessão e desemprego. Então, valia o velho esquema brasileiro para lucrar, na base do aumento frenético dos preços. O Brasil mergulhava em uma das piores crises econômicas de sua história. A inflação ultrapassou os 20% mensais e a recessão (diminuição das atividades econômicas) fez o país regredir. A Associação Brasileira de Supermercados constatou a diminuição de 15% no consumo de arroz e feijão: trocando em miúdos, o povo comia menos. Nas grandes cidades, milhares de maltrapilhos, vítimas do desemprego, passaram a morar nas caladas. No Brasil de Collor, com o salário mínimo mais baixo do que o do Paraguai, morar em barraco passou a ser sonho de consumo.

A inabilidade em negociar a dívida externa com os banqueiros internacionais abalou o cargo da ministra da economia. A gota d’água foi o namoro de Zélia com o ministro da Justiça, o sr. Bernardo Cabral. É óbvio que uma mulher tem o direito de transar com quem ela tiver vontade. Zélia não era pior ministra porque se tornou amante de um espertinho casado. Aliás, a vida íntima deles nunca foi de nossa conta. Mas a imagem moralista do governo Collor ficou arranhada: foi ele que se incomodou com isso tudo, não o povo, que apenas se divertia com as revelações picantes.

Zélia acabou sendo demitida. No seu lugar, assumiu o embaixador Marcílio Marques Moreira. Diplomata de carreira, renegociou a dívida externa, ganhando elogio dos americanos. É como a raposa que aplaude o bom comportamento das galinhas. Enquanto isso, a economia brasileira ia caindo do poleiro.


Era FHC

O governo presidencial de dois mandatos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002), de Fernando Henrique Cardoso foi marcado pela efetiva implantação da política Neoliberal no Brasil.

Fernando Henrique Cardoso nasceu no estado do Rio de Janeiro no dia 18 de junho de 1931, com menos de dez (10) anos mudou-se para São Paulo, lá concluiu o curso de Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), realizou os estudos de pós-graduação na Universidade de Paris. Na década de 1960, após o Golpe Militar no Brasil, foi exilado no Chile e posteriormente na França, onde realizou seus estudos de pós-graduação, retornou para o Brasil como professor da USP no ano de 1968, com o decreto do Ato Institucional (AI-5) foi aposentado de suas atribuições docentes.

Após a aposentadoria foi convidado a lecionar em algumas universidades estrangeiras e fundou, juntamente com outros intelectuais brasileiros, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Esse Centro tinha como principal objetivo a análise da realidade socioeconômica da sociedade brasileira.

Sua vida política teve início no ano de 1978, quando foi eleito suplente do Senador paulista Franco Montoro, no ano de 1983 assumiu o senado quando Franco Montoro foi eleito governador do estado de São Paulo. Perdeu as eleições para a prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros no ano de 1985, mas em 1986 foi eleito senador por São Paulo.

Fernando Henrique Cardoso foi um dos fundadores do Partido Social Democrático Brasileiro (PSDB). No primeiro ano do mandato do presidente Itamar Franco, Fernando Henrique assumiu o Ministério das Relações Exteriores, em 1992, e no ano seguinte foi atribuída a ele a função de Ministro da Fazenda. Nesta pasta realizou uma reforma monetária na economia brasileira que vivia sucumbida pela inflação, o chamado Plano Real.

Em 1993 deixou o Ministério da Fazenda e lançou sua candidatura à presidência da República pelo PSDB, seu principal adversário foi Luiz Inácio Lula da Silva, que concorria à presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Lula era o favorito à presidência. Fernando Henrique Cardoso ganhou as eleições e assumiu a pasta presidencial no ano de 1994. Seu principal objetivo durante o primeiro mandato foi o combate à inflação.

No primeiro mandato, mas precisamente no de 1997, FHC (como ficou conhecido) deu continuidade ao processo de reformas estruturais com a finalidade de evitar a volta da inflação, procurando deixar a economia estável. Durante este mandado o presidente pautou pela privatização de várias estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o Banespa (banco pertencente ao governo do estado de São Paulo). A compra das empresas estatais ocorreu, sobretudo, por grupos estrangeiros, que faziam aquisição das ações ou compravam grande parte dessas, assim, tornavam-se sócios majoritários.

Ainda no ano de 1997, FHC conseguiu enviar e aprovar no Congresso Nacional a emenda da reeleição, tornando-se candidato outra vez à presidência da república e ainda tendo Lula como seu principal adversário. O Plano Real e o controle da inflação continuou sendo sua principal propaganda política, o que favoreceu a FHC mais uma vitória nas urnas, conseguindo a reeleição.

No ano de 1999, FHC assumiu o segundo mandato como presidente do Brasil, neste mandato não houve grandes investimentos nas reformas estruturais (privatizações). Ocorreram, sim, algumas reformas no setor da Educação, sendo aprovadas no ano de 1996 as Leis de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), e posteriormente foram criados os Parâmetros Curriculares para o Ensino Básico.

Ao final do seu segundo mandato (2002), somando oito (8) anos no poder, FHC conseguiu controlar a inflação brasileira, entretanto, durante o seu governo a distribuição de renda no Brasil continuou desigual, a renda dos 20% da população rica continuou cerca de 30 vezes maior que a dos 20% da população mais pobre. O Brasil ficou em excessiva dependência do Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo FHC foi responsável pela efetiva inserção do Brasil na política Neoliberal.

FHC deixou a presidência no dia 1 de janeiro de 2003, e quem a assumiu foi Luiz Inácio Lula da Silva.