Ex-Iugoslávia | Superfície: 255.804 Km² População: 23.529.000 (35,2% de sérvios, 19,6% de croatas, 9,8% de muçulmanos, 9,1% de albaneses, 7,3% de eslovenos, 5,6% de macedônicos, 2,9% de iugoslavos, 2,2% de montenegrinos, 1,4% de húngaros, 5,9% de outras nacionalidades). |
Eslovênia | Superfície: 20.251 Km² População: 1.863.000 (87,6% de eslovenos, 2,7% de croatas, 2,4% de sérvios, 1,4% de muçulmanos, 5,9% de outras nacionalidades). |
Croácia | Superfície: 56.538 Km² População: 4.760.000 (77,9% de croatas, 12,2% de sérvios, 2,2% de iugoslavos, 7,7% de outras nacionalidades). |
Bósnia-Herzegovina | Superfície: 51.121 Km² População: 4.365.000 (43,7 de muçulmanos, 31,4% de sérvios, 17,3% de croatas, 5,5% de iugoslavos, 2,1% de outras nacionalidades). |
Montenegro | Superfície: 13.812 Km² População: 615.000 (61,8% de montenegrinos, 14,6% de muçulmanos, 9,3% de sérvios, 6,5% de albaneses, 4,2% de iugoslavos, 3,5% de outras nacionalidades). |
Voivodina (Província autônoma da Sérvia) | Superfície: 21.800 Km² População: 2.013.000 (57,3% de sérvios, 16,9% de húngaros, 8,4% de iugoslavos, 3,7% de croatas, 3,2% de eslovacos, 2,2% de montenegrinos, 1,9% de romenos, 1,2% de ciganos, 5,2% de outras nacionalidades). |
Sérvia | Superfície: 56.000 Km² População: 5.824.000 (87,3% dos sérvios, 3% de muçulmanos, 2,5% de iugoslavos, 1,3% de albaneses, 1,2% de ciganos, 4,7% de outras nacionalidades). |
Kosovo (Província autônoma da Sérvia) | Superfície: 10.900 Km² População: 1.955.000 (82,2% de albaneses, 10% de sérvios, 2,9% de muçulmanos, 2,2% de ciganos, 2,7% de outras nacionalidades). |
Macedônia | Superfície: 25.713 Km² População: 2.034.000 (64,6% de macedônicos, 21% de albaneses, 4,8% de turcos, 2,7% de ciganos, 2,2% de sérvios, 4,7% de outras nacionalidades). |
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Etnias na Iuguslávia
FORMAÇÃO E FRAGMENTAÇÃO DA IUGOSLÁVIA
6. República Socialista da Eslovênia
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Mata Atlântica - Domínio dos Mares de Morros
A Mata Atlântica é formada por um conjunto de formações florestais (Florestas: Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estacional Semidecidual, Estacional Decidual e Ombrófila Aberta) e ecossistemas associados como as restingas, manguezais e campos de altitude, que se estendiam originalmente por aproximadamente 1.300.000 km2 em 17 estados do território brasileiro. Hoje os remanescentes de vegetação nativa estão reduzidos a cerca de 22% de sua cobertura original e encontram-se em diferentes estágios de regeneração. Apenas cerca de 7% estão bem conservados em fragmentos acima de 100 hectares. Mesmo reduzida e muito fragmentada, estima-se que na Mata Atlântica existam cerca de 20.000 espécies vegetais (cerca de 35% das espécies existentes no Brasil), incluindo diversas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Essa riqueza é maior que a de alguns continentes (17.000 espécies na América do Norte e 12.500 na Europa) e por isso a região da Mata Atlântica é altamente prioritária para a conservação da biodiversidade mundial. Em relação à fauna, os levantamentos já realizados indicam que a Mata Atlântica abriga 849 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis, 270 de mamíferos e cerca de 350 espécies de peixes.
Além de ser uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade, tem importância vital para aproximadamente 120 milhões de brasileiros que vivem em seu domínio, onde são gerados aproximadamente 70% do PIB brasileiro, prestando importantíssimos serviços ambientais. Regula o fluxo dos mananciais hídricos, assegura a fertilidade do solo, suas paisagens oferecem belezas cênicas, controla o equilíbrio climático e protege escarpas e encostas das serras, além de preservar um patrimônio histórico e cultural imenso. Neste contexto, as áreas protegidas, como as Unidades de Conservação e as Terras Indígenas, são fundamentais para a manutenção de amostras representativas e viáveis da diversidade biológica e cultural da Mata Atlântica.
A cobertura de áreas protegidas na Mata Atlântica avançou expressivamente ao longo dos últimos anos, com a contribuição dos governos federais, estaduais e mais recentemente dos governos municipais e iniciativa privada. No entanto, a maior parte dos remanescentes de vegetação nativa ainda permanece sem proteção. Assim, além do investimento na ampliação e consolidação da rede de áreas protegidas, as estratégias para a conservação da biodiversidade visam contemplar também formas inovadoras de incentivos para a conservação e uso sustentável da biodiversidade, tais como a promoção da recuperação de áreas degradadas e do uso sustentável da vegetação nativa, bem como o incentivo ao pagamento pelos serviços ambientais prestados pela Mata Atlântica. Cabe enfatizar que um importante instrumento para a conservação e recuperação ambiental na Mata Atlântica, foi a aprovação da Lei 11.428, de 2006 e o Decreto 6.660/2008, que regulamentou a referida lei.
Ainda hoje, a devastação da Mata Atlântica é grande
Em 1500, quando a esquadra de Pedro Álvares Cabral aportou no Brasil, a Mata Atlântica cobria 13% de todo o território nacional. Ao mesmo tempo em que o País começava a ser colonizado, iniciava-se, também, o processo de desmatamento da Mata Atlântica.
Hoje, mais de 500 anos depois, existe apenas 7% da vegetação de mata atlântica original. Para a professora Waverli Neuberger, coordenadora do curso de Tecnologia Ambiental e da Agência Ambiental da Universidade Metodista de São Paulo, esse tipo de vegetação é extremamente importante por causa de sua biodiversidade. “As pessoas quando pensam em vegetação e florestas no Brasil, logo se lembram da Amazônia.
A mata atlântica é mais antiga que a Amazônia e, por isso, tem um número de espécies bem maior que dela depende”, disse.
O desmatamento ocorreu de maneira mais intensa há dois séculos, mas no final do século 20 ainda ocorria de maneira acelerada, segundo a professora. “No Espírito Santo e no Sul da Bahia, a mata foi devastada do final da década de 70 até a década de 90”, contou a professora Waverli.
O ritmo de devastação é, hoje, mais lento que no passado. Mesmo assim, uma área equivalente a um campo de futebol é derrubada a cada quatro minutos, segundo a Fundação S.O.S. Mata Atlântica.
Há também um outro problema, o desmatamento seletivo. “Nos satélites só é possível perceber a devastação de uma área inteira. Mas, há também o desmatamento seletivo, quando apenas um tipo de árvore é retirado, sem abrir clareiras”, explicou a professora. Esta retirada seletiva altera ainda mais o ecossistema.
Outro problema apontado pela professora é a substituição da floresta por uma área de agricultura.
“No Brasil, a plantação de soja já está perto do Xingu. Esta soja é plantada para exportação, para fazer ração animal”, disse. Do engajamento ambiental dentro da Universidade Metodista de São Paulo, nasceu o curso de Tecnologia Ambiental, que forma a primeira turma neste ano. O curso e a agência possuem diversos projetos de pesquisa em andamento, como, por exemplo, no bairro Cota 400, na Serra do Mar ou um projeto de conscientização ambiental com crianças. Para o próximo ano, dois cursos de pós-graduação Lato Sensu serão abertos, em parceria com uma empresa de tecnologia ambiental da Alemanha.
Folha de São Paulo